CBO em ação

Com série de lives, CBO supera marca de 100 mil pessoas alcançadas em projeto de saúde ocular

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23.10.2020

A menopausa e suas repercussões na saúde ocular será o tema da próxima live organizada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) dentro do Programa Brasil Que Enxerga. A atividade acontece na quarta-feira (28), a partir de 19 horas. As 11 edições já realizadas somam, até o momento, um público de 106.447 pessoas, as quais foram impactadas pelas exposições de especialistas convidados sobre temas como ceratocone, retinopatia diabética, olho seco, glaucoma e traumas oculares. O último evento, realizado em 14 de outubro, tratou dos cuidados com a visão de crianças e adolescentes. 

De acordo com o vice-presidente do CBO, Cristiano Caixeta Umbelino, esse projeto tem forte caráter educativo, importante no momento atual, onde o acesso aos serviços de saúde tem sido impactado negativamente por conta da pandemia de Covid-19. “Muitos brasileiros se viram, do dia para a noite, sem atendimento presencial com seus médicos. Isso afetou, inclusive, pacientes com doenças crônicas. Para muitos, a simples possibilidade de ter acesso a esclarecimentos com profissionais capacitados é um motivo de alento”, disse.

Cristiano Caixeta Umbelino
Vice-Presidente do CBO 
 

As lives do Brasil Que Enxerga ocorrem quinzenalmente, às quartas-feiras. Para acompanhar as exposições, o interessado deve acessar a página do CBO no Facebook. O conteúdo fica disponível na íntegra no canal da entidade no Youtube. Conforme ressalta Caixeta Umbelino, é conhecimento produzido de forma didática que pode ser acessado em qualquer tempo.

Teleorientação - Outra ação desenvolvida no escopo do Brasil Que Enxerga é a realização de atendimentos voluntários, com oftalmologistas membros do CBO, para pacientes que fazem cadastro em plataforma específica. Os números mais recentes apontam que cerca de 500 pessoas foram beneficiadas por essa ação, cuja meta é prestar assistência remota em saúde ocular.

Essa iniciativa, que teve início em virtude da pandemia provocada pelo novo coronavírus, busca estimular o chamado distanciamento social, ainda considerado como um importante meio de prevenir o surgimento de outras contaminações.

No caso, a população atendida tem acesso à assistência oftalmológica à distância por meio de teleorientação. “Nesse modelo, diferentemente do que ocorre em uma teleconsulta, o médico apenas esclarece dúvidas. Ele também informa o paciente sobre a possível necessidade de exames presenciais e, até mesmo, recomenda a busca de um serviço de emergência”, explica o presidente do CBO, José Beniz Neto.

De acordo com os dados do CBO, esse serviço de teleorientação ofereceu apoio, sobretudo, a pacientes das regiões Sudeste e Nordeste. Dos casos acolhidos, o estado do Rio de Janeiro representa 24% do total. Na sequência, aparecem São Paulo (16%), Bahia (9%) e Pernambuco (9%). 

Recomendação - O índice de satisfação com a iniciativa é alto. De todos que passaram pelos encontros organizados pelo CBO, 97% afirmaram que tiveram suas dúvidas respondidas. A quase totalidade dos pacientes também disse que recomendaria esse serviço para outras pessoas. Segundo Beniz Neto, “isso prova que o Conselho Brasileiro de Oftalmologia tem sido assertivo no encaminhamento das demandas da população. É um resultado que nos inspira a continuar investindo em ações de caráter social”.

Ao avaliar as iniciativas conduzidas no Brasil Que Enxerga, seja em função do volume de atendimento, seja com respeito ao índice de satisfação, o vice-presidente do CBO acredita que o projeto tem dado subsídios para que outras ações inovadoras. Como exemplo, Cristiano Caixeta Umbelino cita os preparativos para o projeto 24 horas Pela Conscientização Contra o Diabetes, previsto para 21 de novembro.

Segundo ele, a experiências com teleorientação acumulada será útil para a execução dessa iniciativa que pretende oferecer o mesmo serviço numa escala bem maior. “Na oportunidade, o CBO colocará em seu canal no Youtube, por oito continuas, uma programação focada na prevenção ao diabetes. Serão entrevistas, reportagens, exposições e palestras com especialistas que vão tirar dúvidas e orientar os interessados a como enfrentar essa doença, que em sua forma grave pode causar amputações e a cegueira”, concluiu. 


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