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Mulheres que mudaram o curso da história

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08.03.2018

A História sempre privilegiou os feitos dos homens em detrimento das mulheres e na data de 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é comum homenagens que fazem referência à delicadeza fragilidade do gênero. Por isso, trouxemos uma lista de mulheres fortes, e inspiradoras, que foram pioneiras em suas áreas e quebraram padrões.

Confira:

 

Eva Perón – Atriz e líder política argentina, tida como “mãe dos pobres”. Tornou-se primeira-dama da Argentina quando o general Juan Domingo Perón foi eleito presidente.


Anne Frank – Jovem alemã de origem judaica, vítima do Holocausto. Se tornou uma das figuras mais discutidas do século XX após a publicação do Diário de Anne Frank (1947). Sua fama póstuma deu-se graças aos documentos em que relata suas experiências enquanto vivia escondida num quarto oculto, ao longo da ocupação alemã nos Países Baixos, durante a Segunda Guerra Mundial.


Carolina de Jesus – Escritora brasileira, conhecida por seu livro Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, publicado em 1960. Carolina de Jesus é considerada uma das primeiras e mais importantes escritoras negras do Brasil.


Chiquinha Gonzaga – Primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil e também é autora da primeira marchinha de carnaval da história: “O Abre Alas”, composta em 1899. Trocou o marido pela arte, criou dois filhos sozinha, compôs mais de 2 mil músicas e ainda lutou contra a monarquia e em favor da abolição da escravatura. O Dia Nacional da Música Popular Brasileira é comemorado em 17 de outubro, data em que ela nasceu.


Cora Coralina – Poetisa e contista brasileira. Estudou apenas até terceira série do ensino primário, mas escrevia desde os 14 anos. Publicou seu primeiro livro quando tinha 75 anos.


Coretta King – Escritora e ativista dos direitos iguais dos negros e das mulheres nos Estados Unidos da América e em todo o mundo.


Mary Jackson – Matemática e primeira engenheira aeroespacial do National Advisory Committee for Aeronautics, que se tornou a atual NASA.


Elke Maravilha – Manequim, modelo, jurada, apresentadora e atriz nascida na Rússia com cidadania alemã radicada no Brasil.


Gerty Cori – Bioquímica estadunidense, nascida na República Tcheca. Recebeu o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1947, por melhorar a compreensão do diabetes.


Hattie Mcdaniel – Atriz e cantora norte-americana, filha de pais que foram escravizados. Em 1940, se tornou a primeira artista negra a receber o Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo filme E o Vento Levou..., na ocasião a entrada dela no hotel para receber o prêmio foi negociada pelo produtor do filme, pois o estabelecimento não permitia a entrada de negros.


Margaret Heafield – Diretora de engenharia de software para a NASA, Margaret foi uma das responsáveis pelo Projeto Apollo, um dos mais importantes da agência espacial.


Maria Felipa de Oliveira – Mulher marisqueira, pescadora e trabalhadora braçal, que junto de Maria Quitéria e Joana Angélica, participou da luta da Independência da Bahia.  Transgrediu os padrões impostos pela sociedade por ser mulher e liderar um grupo armado e, sendo negra e pobre, reivindicar direitos mesmo após o fim da guerra.


Nina Simone – Pianista, cantora, compositora e ativista pelos direitos civis dos negros norte-americanos.


Ruth Cardoso – Antropóloga e professora universitária, foi idealizadora de diversos programas sociais importantes, como o Comunidade Solidária, de combate à exclusão social e à pobreza.


Tarsila do Amaral – Autora do Abaporu, pintura brasileira mais valorizada da história. Tarsila é um dos principais nomes da primeira fase do modernismo no Brasil e foi uma das responsáveis pela organização da Semana da Arte Moderna de 1922, realizada em São Paulo.


Zuzu Angel – Foi uma das primeiras estilistas a mesclar brasilidade e alta costura, mas tornou-se um ícone por rebelar-se contra a ditadura militar. Seu filho foi morto e torturado, sem o corpo entregue à família e Zuzu lutou pelo direito de enterrá-lo. Levou o protesto às passarelas e chamou a atenção da imprensa internacional e até do governo norte-americano. Nunca encontrou o corpo do filho e morreu num misterioso acidente de carro, em 1976.


Adriana Melo – Pioneira na identificação da relação entre a infecção pelo vírus da zika em grávidas e os casos de microcefalia nos bebês.


Chimamanda Ngozi Adichie – Escritora nigeriana, sua obra foi traduzida para mais de trinta línguas e apareceu em inúmeras publicações, entre elas a New Yorker e a Granta. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Orange Prize e o National Book Critics Circle Award.


Dorothy Vaughan – Foi uma matemática estadunidense, que trabalhou na National Advisory Committee for Aeronautics, a agência predecessora da NASA. Em 1949, ela foi a primeira mulher negra a ser promovida chefe de departamento na NACA.


Eliane Dias – Advogada, militante, produtora e Coordenadora do programa SOS Racismo da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.


Elza Soares – Cantora e compositora brasileira. Foi eleita em 1999, pela Rádio BBC de Londres, como a cantora brasileira do milênio.


Fernanda Montenegro – Até hoje é a única mulher brasileira a receber uma indicação ao Oscar e a também a única entre homens e mulheres a ser nomeada em uma categoria de atuação. Fernanda foi indicada pelo longa “Central do Brasil”, em 1999, que também concorreu a Melhor Filme Estrangeiro naquele ano. Ela também recebeu o Emmy Internacional como melhor atriz estrangeira, por seu papel na série “Doce de Mãe”.


Françoise Barré-Sinoussi – Laureada com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2008, juntamente com Luc Montagnier e Harald zur Hausen. Esta investigadora e Luc Montagnier partilham metade do premio pela descoberta do vírus da imunodeficiência humana (VIH-HIV).


Frida Kahlo – Artista mexicana, subverteu um gênero da pintura, trabalhou com a construção da identidade mexicana, esteve envolvida também com questões políticas e sociais.


Gertrude Belle Elion – única mulher graduada na Universidade de Nova York em 1939, bioquímica, pesquisadora do Wellcome Research Laboratories, Research Triangle Park, NC, especialista em tratamentos de leucemia e gota. Foi agraciada com o Nobel de Fisiologia ou Medicina por desenvolver drogas para o tratamento dessas doenças, descobrindo novos e importantes princípios de quimioterapia, incluindo o dos betabloqueadores.


Gloria Maria – Apareceu na televisão quebrando tabus, pois em 1971 era a primeira repórter negra da TV brasileira e também foi a primeira repórter do Brasil a entrar ao vivo e a cores em uma transmissão.


Elley de Abreu Silva Batista – Foi uma professora brasileira. Ganhou notoriedade ao dar sua própria vida em um ato de coragem para salvar crianças na Tragédia de Janaúba. A professora salvou pelo menos 25 crianças, sendo considerada uma heroína.


Janis Joplin – Cantora e compositora norte-americana. Considerada a "Rainha do Rock and Roll", "a maior cantora de rock dos anos 1960" e "a maior cantora de blues e soul da sua geração".


Leila Diniz – Em plena ditadura militar, Leila era defensora do amor livre e da emancipação feminina. Foi pioneira em usar biquíni na praia durante a gravidez e abriu caminho para que esse tabu fosse desmistificado. Aos 20 e poucos anos, era uma das maiores musas da televisão brasileira e também a que mais falava sobre sexo abertamente.

Madre Teresa – Recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1979 e é considerada por alguns como a missionária do século XX. Foi beatificada em 2003 pelo Papa João Paulo II e canonizada em 2016 pelo Papa Francisco na Praça de São Pedro, no Vaticano.


Malala Yousafzai – A paquistanesa é a pessoa mais jovem a ser contemplada com um Prêmio Nobel. Malala é símbolo da luta pelos direitos das mulheres à educação, força e resistência, devido à sua experiência pessoal – ela foi atacada com tiros na cabeça e pescoço pelo Talibã por denunciar a proibição de escola para mulheres.


Margaret Chan –Médica chinesa, ex-diretora-geral da Organização Mundial da Saúde. Em 10 de agosto de 2010, no comando do organismo, anunciou o fim da pandemia de gripe A.


Maria da Penha – Depois de escapar de duas tentativas de assassinato por parte do marido e lutar durante 20 anos para ver o agressor e o Estado punidos, alertou o governo para a urgência de uma legislação que protegesse mulheres vítimas de violência doméstica. Sua batalha não foi em vão e a lei que leva seu nome vigora desde 2006. Hoje, ela coordena uma ONG que auxilia vítimas e trabalha no combate ao problema.
Marta – Única brasileira, entre homens e mulheres, a alcançar o feito de ser eleita como melhor jogadora do mundo por cinco anos consecutivos (entre 2006 e 2010). Nem Pelé e Ronaldinho bateram essa marca. É também a maior artilheira da Seleção Brasileira (considerando o times masculino e feminino) e a maior artilheira da Copa do Mundo de Futebol Feminino. Ufa!


Meryl Streep – Atriz e filantropa, recebeu 21 indicações ao Oscar ao longo de sua carreira, um recorde entre as categorias de atuação, tendo vencido três vezes. Também recebeu 29 indicaçõe ao Globo de Ouro, vencendo oito vezes, também um recorde. Além de dezenas de outros prêmios, foi condecorada com a Medalha Nacional das Artes e a Medalha Presidencial da Liberdade, mais alta condecoração civil dos Estados Unidos.


Mukhtar Mai – Paquistanesa, após sofrer um estupro coletivo e ser uma das primeiras a levar o crime para autoridades, reverteu o dinheiro da indenização para a construção de uma escola, onde atende 200 meninas e 150 meninos. Mukhtar passou de mulher oprimida e analfabeta para diretora de sua própria escola e símbolo mundial de luta.


Rachel de Queiroz – Tradutora, romancista, escritora, jornalista, cronista prolífica e importante dramaturga brasileira. Autora de destaque na ficção social nordestina. Foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras.


Simone de Beauvoir – Escritora, intelectual, filósofa existencialista, ativista política, feminista e teórica social francesa.


Zilda Arns – Reconhecida como uma das maiores humanitárias do Brasil, foi uma pediatra importantíssima para a redução da mortalidade infantil no país. Seu legado iniciou-se em 1983, quando ela fundou a Pastoral da Criança, instituição ligada à Igreja Católica que hoje funciona em 20 países e atende mais de 1,5 milhão de crianças e adolescentes.


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